MICROBIOLOGIA
Acredita-se que cerca de metade da biomassa do planeta seja constituída pelos microrganismos, sendo os
50%
restantes distribuídos entre plantas (35%) e animais
(15%).
Um dos aspectos de maior interesse da microbiologia é o potencial patogênico de alguns microrganismos, isto é, a capacidade de alguns microrganismos produzirem doenças nos seres humanos, nos vegetais e nos animais, por isso mesmo, a microbiologia acaba por se relacionar com disciplinas como a patologia, a imunologia, a epidemiologia e a parasitologia.
Microbiologia significa literalmente “estudo da vida pequena”. Isso se deve ao fato de que em seus primórdios ela dedicou-se a estudar seres vivos tão pequenos que só podiam ser vistos com o auxílio de um microscópio. Entretanto, atualmente ela dedica-se a estudar também alguns organismos não vivos, como os vírus, e alguns organismos que também podem ser vistos com lupas, como alguns protozoários. Hoje, é sabido que os microrganismos estão intimamente ligados a uma série de doenças, mas há que se salientar que a maioria (87%) dos microrganismos existentes no planeta são saprófitas, ou seja, se alimentam de matéria orgânica em decomposição ou de nutrientes não vivos. Apenas 3% são patogênicos e cerca de 10% são oportunistas que normalmente levam uma vida saprófita, mas se aproveitam de alguma debilidade na imunidade do organismo do hospedeiro para exercer parasitismo e só então, causar doença.
Imunologia é o estudo da imunidade, do latim immunis, que significa resistência, imutabilidade.
A microbiologia e a imunologia são ciências dinâmicas que se modernizam ano-a-ano, desde os primórdios da humanidade. De fato, nas últimas décadas muitas descobertas nessas áreas foram feitas e muitos conceitos consolidados têm sido revistos e alterados conforme a tecnologia nos permite fazer novas descobertas. O conceito da existência de seres invisíveis que poderiam causar doenças foi desenvolvido lentamente, aos poucos, por meio de