Microbiologia
TRABALHO
DE
MICROBIOLOGIA
Aluna: Camila T. dos Santos
R.A: 2980575733
Prof°: Patrícia Ebersbach
TABOÃO DA SERRA 1/2015
Dengue em crianças: da notificação ao óbito.
A dengue é considerada a arbovirose humana com maior crescimento no mundo. Calcula-se que anualmente,ocorram 500 mil hospitalizações por febre hemorrágica da dengue, principalmente em crianças, no Brasil a letalidade atinge até 10% .
Vários fatores têm sido apontados como responsáveis pelo ressurgimento e emergência desta epidemia, mudanças climáticas, demográficas e sociais, urbanização e transporte de produtos, vigilância falha, falta de recursos para a saúde pública e pesquisas, além de programas de prevenção ineficientes.
A dengue impõe uma carga social difícil de mensurar, com grande demanda de atendimento médico, estudo recente verificou que o ônus econômico da dengue supera o encontrado em outras doenças virais nas Américas e mostra que o Brasil responde sozinho 40,9 % do custo total da dengue em todo o continente americano.
Apesar de existir um avanço significativo no desenvolvimento de uma vacina eficaz, ainda não há uma imunização, o combate a doença limita-se ao controle do vetor e suporte sintomático aos doentes.
Nos últimos anos, estudos têm sinalizado a migração de casos graves da doença para faixa etária mais jovem, em 2008 a doença provocou pânico, insegurança e desavenças políticas e institucionais, em razão da gravidade com que atingiu a população infantil.
O diagnóstico da dengue em crianças é um desafio persistente, sendo particularmente difícil na fase inicial, pois as manifestações clínicas nessa população se superpõem às inúmeras outras afecções próprias dessa faixa etária.
O pediatra deve estar em constante alerta em relação ao diagnóstico da dengue em crianças, sendo que 25% dos casos de atendimento são clientes de até 15 anos.
Antes restrita a áreas geograficamente menores, a dengue sofreu uma dispersão, após a 2°