Microbiologia
1. INTRODUÇÃO
2. Bactérias Patogênicas
3. Micologia Especial e Clínica
4. Virologia Especial
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
2. Bactérias Patogênicas
2.1. Staphylococcus aureus
2.2. Staphylococcus epidermidis
I. Características Gerais
O S. epidermidis é uma bactéria que regularmente predomina na pele e nas mucosas. Por esse motivo, é que elas são capazes produzir bacteriocinas ativas que vão competir pelos nichos de colonização com outros tipo de Gram-Positivos. Essas bacteriocinas são codificadas por genes plasmidiais e as mais conhecidas são: epidermina, epilancina, epicidina e outras.
II. Fatores de Virulência
O quadro de infecções causadas por este tipo de bactéria tende a ser subaguda ou crônicoa, devido ao fato do S. epidermidis não apresentar muitas enzimas e toxinas. O S. epidermidis destaca-se como patógeno porque tem grande capacidade de se ligar com as superfícies de polímeros. Quando isso acontece, forma-se os biofilmes.
Os S. epidermidis produzem uma toxina chamada de δ-toxina, que tem capacidade de formar poros na membrana dos eritrócitos e outras células do hospedeiro. A δ-toxina é codificada pelo gene hld, que se encontra localizado no lócus cromossômico agr.
A participação de enzimas na virulência dos S. epidermidis ainda é duvidoso. A cisteina protease tem capacidade de degradar proteínas e componentes do sistema imune do hospedeiro. Por isso, mesmo apesar de não ter tido o seu gene identificado, ela é considerada um fator de virulência. Já a metaloprotease celular, já teve o seu gene identificado (sepA).
Também é produzido pelo S. epidermidis o biofilme e é considerado seu principal fator de virulência. O biofilme funciona como um reservatório de bactérias, pois ele atrapalha a penetração e difusão de