Regência e Crase
PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI
Aula 4: SINTAXE DE REGÊNCIA E CRASE
Um dos nossos assuntos de hoje é SINTAXE DE REGÊNCIA.
Há sempre, nas orações, elementos regentes e elementos regidos. Chamamos de regentes aos termos que pedem complemento e de regidos aos que complementam o sentido dos primeiros.
A sintaxe de regência estudará, portanto, as relações de subordinação ou dependência entre os elementos da oração.
Em palavras mais simples: regência significa “uso ou não de preposição”. Veremos casos em que determinada palavra (substantivo, adjetivo, advérbio ou verbo) exige uma certa preposição ou tem o seu sentido/alcance modificado em virtude do emprego de alguma delas.
REGÊNCIA NOMINAL – estuda a relação entre um substantivo, um adjetivo ou um advérbio com o termo que complementa o seu significado.
REGÊNCIA VERBAL – analisa o emprego e o significado dos verbos de acordo com a preposição do seu complemento indireto (ou a ausência da preposição no complemento direto).
Nosso estudo terá por base as lições de Celso Pedro Luft presentes nas seguintes obras: - Dicionário Prático de Regência Nominal - Editora Ática – 4ª edição - 2003;
- Dicionário Prático de Regência Verbal – Editora Ática – 8ª edição – 2002.
Por fim, outra expressão que usaremos aqui é “transitividade do verbo”. Isso nada mais é do que a relação que, em certa acepção, o verbo estabelece com o seu complemento, se é que este existe (no verbo intransitivo, não há complemento verbal). Essa análise só pode ser feita na construção, pois, um mesmo verbo pode requerer complementos diferentes de acordo com o significado que venha a apresentar na oração. Você poderia me perguntar: como esse assunto é abordado pela banca da Fundação
Carlos Chagas?
Exploram-se conhecimentos acerca não só da regência dos verbos, mas também, inclusive na mesma questão, do emprego dos pronomes relativos e da colocação pronominal. Por isso, esta aula