Microalgas
As algas compreendem vários grupos de seres vivos aquáticos e autotróficos, ou seja, que produzem a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese. Podendo ser divididas em dois grandes grupos: microalgas e macroalgas. As macroalgas marinhas são mais populares por serem maiores e visíveis a olho nu. Já as microalgas se referem a microrganismos unicelulares algais que têm o corpo formado por um talo, isto é, desprovido de raiz, caule e folhas, e possuem clorofilas e/ou outros pigmentos fotossintéticos.
Esses micro-organismos algais são a forma mais primitiva das plantas unicelulares, e foram responsáveis pelo fato que o mundo agora dispõe de oxigênio. Eles podem ser encontrados em meio marinho, água doce e no solo e produzem cerca de 60% da biomassa primária na terra.
As microalgas alimentam-se com dióxido do carbono, e com utilização da luz solar transformam o carbono em açúcares e posteriormente em gorduras. No processo liberam oxigênio, igual a todas as outras plantas, mas de forma mais eficiente.
O interesse no estudo de microrganismos fotossintéticos, como as microalgas, tem crescido nos últimos anos, pela importância destes nas diversas cadeias alimentares e pela possibilidade da aplicação comercial de diversas substâncias sintetizadas por estes microrganismos, como, por exemplo, em indústrias alimentar, química, cosmética e farmacêutica, e em áreas como na nutrição humana e animal.
Além da abrangente aplicação comercial citada, podem-se obter diferentes tipos de biocombustíveis. Estes incluem o metano, hidrogênio, bioetanol, ou biodiesel derivado do óleo extraído da biomassa.
As microalgas também podem gerar energia elétrica com eficiência. Este processo se dá através da queima da biomassa desses micro-organismos, para cada tonelada de biomassa queimada 8,12 MWh são gerados. Essa seria uma alternativa sustentável para aumentar a oferta de energia elétrica no Brasil, pois a queima da biomassa