Microalgas Transgênicas
As microalgas apresentam grandes taxas de acúmulo de biomassa e de óleo e crescem de duas a dez vezes mais rápido do que plantas terrestres.
Um dos desafios para tomar esses organismos uma alternativa comercialmente viável para a produção de biodiesel é aumentar sua eficiência fotossintética, que é duas a três vezes inferior ao potencial vegetal.
Ao aumentar a capacidade de absorção de energia solar por esses organismos é possível elevar a fixação de CO2 e produzir maior quantidade de moléculas orgânicas, como carboidratos.
Os resultados da comparação das cepas de microalgas geneticamente modificadas com as selvagens, indicaram que elas apresentam melhor desempenho fotossintético e maior taxa de crescimento do que as cepas que não foram geneticamente modificadas.
Para realizar fotossíntese as plantas e as microalgas utilizam centros de captação de luz solar – chamados de antenas – compostos por pigmentos com a clorofila.
Ao serem expostas a uma grande quantidade de luz, como no verão, esses centros de captação de luz solar ficam muito saturados e não realizam de forma eficientemente coordenada a captura de fótons e a transferência de elétrons para fixar carbono. Por esta razão, as plantas perdem uma quantidade significativa de energia de luz captada na forma de calor ou de fluorescência que poderia ser utilizada para aumentar a fixação de CO2 e a produção de carboidratos.
Quando estão na superfície da água, elas captam mais energia da luz do que são capazes de usar para fixar o carbono e dissipam o excesso de energia para as microalgas abaixo da superfície.
Para aumentar a eficiência da fotossíntese desses organismos, os pesquisadores do laboratório norte-americano começaram a modular o tamanho das antenas de captação de luz de microalgas das espécies Chkamydomonas reinhardtii e Chlorella sorokiniana, entre outras. Com isso o processo de fotossíntese é realizado de forma mais uniforme por