Micro e médias empresas brasileiras
Elas são 99,2% das empresas brasileiras. Empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, mas respondem por apenas 20% do Produto Interno Bruto brasileiro.
Essenciais para a economia brasileira, as micro e pequenas empresas (MPEs) têm sido cada vez mais alvo de políticas específicas para facilitar sua sobrevivência, como, por exemplo, a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas, que cria facilidades tributárias como o Super Simples. As medidas, que vêm de encontro à constatação que boa parte das MPEs morrem prematuramente, têm surtido efeito: 78% dos empreendimentos abertos no período de 2003 a 2005 permaneceram no mercado.
A crescente globalização e transformação dos mercados permitem que as empresas ampliem sua atuação local para a aldeia global, onde os clientes são mais exigentes e esperam que suas expectativas sejam atingidas através de produtos e serviços voltando ás suas necessidades especificas. O mercado aberto sugere novas oportunidades, entretanto, aumenta a competição doméstica devido á entrada de novos concorrentes internacionais. Este processo, exige das empresas locais, principalmente pequenas, um posicionamento estratégico eficiente para competir neste cenário.
A busca por posições estratégicas nas pequenas empresas, que superem a posição adotada pelas grandes corporações, é um grande desafio empresarial e ditará a direção futura dos negócios, seja para o sucesso, seja para o fracasso. Varios pequenos negócios aparentemente promissores e bem posicionados atingiram objetivos muito diferentes dos esperados, causando grandes e irreversiveis prejuízos ás empresas. Após o processo de abertura do mercado brasileito, iniciado na década de 80, o número de falência de pequenas empresas aumentou consideravelmente, conforme dados do SEBRAE ( Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas). Segundo esta mesma instituição, metade das pequenas empresas pede falência antes de completar dois anos