Micro e macro economia

José Maria Aves inicia o texto caracterizando o termo “ciência”, e dividindo-a em duas categorias: a primeira seria composta pelas ciências exatas e a segunda pelas ciências sociais. Feita a distinção entre as categorias, ele inicia o questionamento sobre qual das categorias seria a correta para se enquadrar a Economia.
Em seguida, para melhor entendimento do leitor, o autor remota às origens da palavra economia. Esta veio do vocábulo “oikosnomia”, que em sua melhor interpretação significa a arte de gerenciar os meios escassos obtendo maior proveito possível.Nesse caso, seria a troca de recursos para obter maior proveito e variedade. Entretanto, quando a troca é realizada com o objetivo de acúmulo de bens ou para a riqueza dos comerciantes, essa prática foi denominada por Aristóteles como “crematística”. Historicamente, a oikosnomia era exaltada e a crematística era deplorada por diversas culturas e doutrinas religiosas.
O autor cita o economista britânico Lionel Robbins, que acredita que a economia é a ciência que estuda o comportamento humano perante as situações de escassez e fartura dos meios materiais. Para Robbins, quatro condições devem estar presentes simultaneamente para o esctudo da economia: as duas primeiras fazem referência aos meios materiais e as duas últimas referenciam as finalidades dos recursos. A primeira condição é que os recursos sejam escassos; a segunda é que os recursos possam ser utilizáveis de formas distintas; a terceira é que as finalidades dos bens sejam numerosas e a quarta é que sejam possíveis de serem organizadas por ordem de relevância.
Mais adiante, o autor diferencia microeconomia de macroeconomia, conceitos que durante muito tempo foram erroneamente estudados. A macroeconomia era entendida como uma generalização dos conceitos utilizados pela micro economia. Essa ideia equivocada só foi suspensa na década de 1930, com a publicação da Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda escrita por John Keyenes.
Após essa evolução,