Micro organismos
Dos milhares de microorganismos conhecidos, apenas um número reduzido causam doenças. Todos os animais e plantas dependem de transformações químicas efetuadas por microorganismos no ambiente. Os micróbios promovem a reciclagem da matéria na natureza, transformados compostos complexos em outros mais simples. Os produtos de degradação são absorvidos pelas plantas, e posteriormente as plantas são ingeridas pelos animais. Por fim, as plantas, os animais e os seus dejetos são depositados no ambiente e o processo repete-se. Na ausência dos microorganismos a matéria orgânica acumular-se-ia indefinidamente.
Com o início dos estudos dos microrganismos, ficou claro que a divisão dos seres vivos em dois reinos (animais e plantas) era insuficiente. Em 1866 foi sugerida a criação de um terceiro reino (protista), que englobava as bactérias, algas, fungos e protozoários.
Essa classificação foi satisfatória até que estudos mais avançados sobre a ultra-estrutura celular demonstraram duas categorias de células (procarióticas e eucarióticas).
Em 1969 foi proposta a classificação baseada na organização celular e na forma de obter energia e alimento. A nova classificação dividiu os seres vivos em cinco reinos: Reino Plantae, Reino Animália, Reino Fungi, Reino protista (microalgas e protozoários) e Reino Monera (bactérias e cianobactérias).
No ano de 1979, C. Woese estudando as similaridades e diferenças do RNA ribossômico propôs uma nova classificação para os seres vivos. Domínio Arquibactérias (bactérias metanogênicas, bactérias termófilas, bactérias