Micose
É uma infecção micótica submucosa, crônica, de evolução lenta e granulomatosa, causada pelo Rinosporidium seeberii. Essa infecção é caracterizada pela formação de pólipos vegetantes localizados, principalmente nas mucosas nasal e conjuntival. O fungo é um provável habitante de águas estagnadas, poços e açudes, sendo uma das possíveis vias de aquisição da infecção.
RINOSPORIDIOSE HÁBITAT
Águas dos rios ou pântanos;
O hospedeiro pode ser um peixe ou algum animal;
Além do homem a maior prevalência é nos equídeos;
Alguns casos em bois e coelhos;
RINOSPORIDIOSEForma de contaminação
Estudos sugerem que o indivíduo se contamina banhando-se nas águas dos rios ou pântanos, dos quais também animais se servem.
A penetração do parasito, em vista das localizações habituais da doença, deve ser pelos orifícios naturais do corpo humano, primeiramente as fossas nasais e as conjuntivas oculares, depois, ouvidos, vagina, reto e pênis.
A lesão se manifesta como pequenos pólipos que logo se transformam em massas tumorais, de superfície avermelhada, que se deve à intensa vascularização e que explica a hemorragia fácil ao menor traumatismo.
O parasito pode disseminar-se por via sanguínea e linfática.
Um dos maiores perigos da rinosporidiose é a invasão tumoral para a rinofaringe e traqueia, acarretando sérios distúrbios respiratórios
COMPLICAÇÕES PATOLÓGICAS
Lesões oculares
Reação tecidual crônica;
Vascularizadas;
Unilaterais;
Estrutura pedunculada;
Séssil e móvel;
Com aspecto granular;
Coloração rosada ou avermelhada;
Aderida ao fórnice ou conjuntiva tarsal
DIAGNÓSTICO
Entre lâmina e lamínula com uma ou duas gotas de lactofenol;
Esfregaço do material e fixá-lo com álcool metílico durante 5 minutos e corar pelo Giemsa;
O parasito apresenta-se sob formas arredondadas;
Diâmetros variáveis de 6 a 300 micras;
Conforme vão aumentando de diâmetro, sua parede celular vai se tornando mais espessa;
Grande quantidade de