Michel Foucault e Thomas Kuhn
Michel Foucault é considerado um dos filósofos contemporâneos mais instigantes e polêmicos. Trata de uma gama admirável de temas, tendo um valor que lhe é peculiar, o de "olhar" crítico sobre si mesmo, ao desenvolver um discurso coerente e consciente de sua flexibilidade e mobilidade.
Foucault (1926-1984) foi um filosofo Francês, um dos maiores pensadores contemporâneos. Possui grande influência junto ao meio intelectual no ocidente.
Aos 28 anos, publicou o seu primeiro livro, "Doença mental e personalidade", (1954). Mas o seu grande clássico foi “História da Loucura na Idade Média” (1961), escrito para a obtenção de seu doutorado na Sorbonne. Nessa última obra, Foucault analisou o desprezo que as pessoas tinham no século 19 pelos doentes mentais. Publicou ainda: “Nascimento da Clínica”, (1966), “As Palavras e as Coisas” e “Arqueologia do Saber “(1969). Ainda deixou inacabado o livro “História da Sexualidade”.
Michel Foucault acreditava que a prisão, mesmo que fosse exercida por meios legais, era uma forma de controle dominação burguesa no intuito de fragilizar os meios de cooperação e a solidariedade do proletariado. O filósofo ainda criticava a psiquiatria e psicanálise tradicionais, no seu modo de ver, instrumentos de controle e dominação ideológica.
Foucault morreu vítima de AIDS, em Paris, no ano de 1984. ”A psicologia nunca poderá dizer a verdade sobre a loucura, pois é a loucura que detém a verdade da psicologia.”
Thomas Huhn
Kuhn (1922-1996) foi um físico norte-americano e estudioso primordial no ramo da filosofia da ciência. Foi importante na medida que estabeleceu teorias que desconstruíam o paradigma objetivista da ciência.
Os trabalhos acadêmicos de Kuhn resultaram no livro “A Revolução Copernicana”, de 1954. Mas foi no livro "Estruturas da Revolução Científica”, (1962), que Kuhn estabeleceu suas ligações com a filosofia e ciências humanas. O livro foi reeditado em 1970 com algumas observações adicionais. As idéias de Kuhn iam