michael
A Música das Esferas
Que o Deus Eterno nos assista em nossas obras particulares.
As vozes das grandes águas cantam o Deus das esferas celestes.
Introdução
O homem é composto de vários corpos, cada qual existindo de acordo com a região que habita, de acordo com a vibração de cada uma delas. É, portanto por definição, energia em vibração, é Som. O
Universo todo é vibração. Toda criação é o resultado da Palavra criadora, ecoada pela Divindade e espalhada pelo Espírito.
Portanto, como manifestação do Som em suas diversas oitavas ou vibrações, não devemos considerar a musica apenas no seu aspecto externo, enquanto junção de harmonia com melodia baseados em uma métrica qualquer. A musica antes de tudo, é uma maneira de nos harmonizarmos com a Divindade. Antes do que causar qualquer tipo de excitamento, a musica deve nos levar a harmonia interna.
Desde os povos da antigüidade, a música sempre foi entendida como sendo uma forma de magia, de invocação, sendo portanto reservada a iniciados e mestres. Seja no antigo Egito, Grécia, Índia ou
Pérsia, a musica foi utilizada como forma de nos mostrar a harmonia existente no universo, as forças que o constituem e como se relacionam.
Não é a invenção de um homem, mas sim, como toda ciência, uma graça divina dada pelo Espírito, vinda do céu para a Terra. Por todo o mundo antigo, a criação, ou descoberta da musica, foi atribuída a seres míticos, que a deram ao homem como forma de um favor divino: entre os Hebreus foi Jubal; entre os Egípcios foi Osíris, entre os Gregos, Apolo ou Mercúrio; e entre os Fenícios,
Hermes ou Olen. Estes seres metafísicos foram e são, representações de concepções arquetípicas que os antigos utilizaram para expressar suas idéias. O que eles queriam representar, na verdade, é o fato de que, através da musica, podemos penetrar nos mistérios da criação, quando passamos a compreender a sua concepção e composição, e de como podemos utiliza-la para realizar