Michael graves e o historicismo abstrato
RESUMO: O presente artigo apresenta de maneira sucinta a biografia e vida artística do arquiteto, pintor e designer norte americano Michael Graves; sua transição do movimento moderno para o movimento pós-moderno, sua relação com os New York Five e aspectos arquitetônicos de algumas de suas principais obras pós-modernas: Edifício Portland, biblioteca de San Juan Capistrano e os resorts Swan e Dolphin. A pesquisa foi realizada através de textos e vídeos da web, além de livros de arquitetura. Graves se mostra um dos principais arquitetos norte americanos do período, conciliando como ninguém a arquitetura do passado com a tradição presente para projetar o novo. PALAVRAS-CHAVE: Michael Graves, pós-modernismo, elementos clássicos.
Após a segunda guerra mundial, com muitas cidades destruídas, a arquitetura e o urbanismo do movimento moderno estavam centrados em soluções racionalistas e funcionalidade das cidades, como previa a Carta de Atenas. As residências deveriam ser máquinas de morar e as cidades locais de morar, trabalhar, circular e proporcionar lazer. A partir do início da década de 60 a arquitetura moderna passa a sofrer algumas críticas, principalmente relacionadas à impessoalidade do modernismo, a escala monumental e ao estilo Interacional. É o início da pósmodernidade. Os pós-modernistas propunham-se a restabelecer o contato dos habitantes da cidade com a arquitetura que os rodeava através da utilização do que eles consideraram como signos arquitetônicos. Os pós-modernos desejavam fazer com que a arquitetura fosse novamente portadora de símbolos, de signos convencionais que falassem a todos. Assim, o pósmodernismo resgata os estilos anteriores ao modernismo e os utilizada de forma diferenciada. Segundo (MONTANER, 2001, p.152):
Venturi defende que os espaços devem ser existenciais e propõe uma interpretação de toda a história da arquitetura desde sua