Meus trabalhos
PRODUÇÃO TEXTUAL
Acreditar na singularidade do indivíduo é respeitar o desenvolvimento pessoal de cada um. A aprendizagem é individual e a formação acontece com a inter-relação. Enquanto cidadãos de uma sociedade que se pretende democrática, tem-se que propugnar por uma educação de qualidade para todos. E essa busca não comporta qualquer exclusão, sob qualquer pretexto, de acordo com Werneck (1999). No entanto, é preciso também que, para além dos ideais proclamados e das garantias legais, precisa-se conhecer o mais profundamente possível as condições reais de nossa educação escolar, especialmente a pública e obrigatória. A partir daí poderemos identificar e dimensionar os principais pontos da mudança necessária para o alcance da qualidade que se espera da educação. Por isso, o processo de inclusão pode ser uma verdadeira relação ensino-aprendizagem, uma relação circular e não linear, na qual cada indivíduo ora é o chamado aprendente, ora é o chamado ensinante. Um bom trabalho de equipe pode garantir o acolhimento e o desenvolvimento dos alunos que necessitam de uma educação inclusiva. Dessa forma, as rupturas existentes na educação inclusiva precisariam acompanhar as que se fazem hoje em relação à questão sujeito-mundo, ciência-natureza; mudanças precisariam se instalar nos canais de percepção, na vibração das ondas, abrindo um leque de alternativas para o pensamento criativo, disruptor, crítico. Pensar a diferença é pensar em mudança, e ambas carecem de algo que as suporte, que as conduza e mantenha no sentido de viabilização; esse algo tem a ver com a flexibilidade, entendida por Mantoan (2003) uma potencialidade para mudança que não está sendo utilizada. Portanto, a inclusão bem-sucedida de alunos com