Meus trabalhos
Revista Tecnologística, Outubro 2000, por Silvia Marino
Com a finalidade de padronizar globalmente seu Supply Chain, alinhar e atualizar seu parque de sistemas, a Johnson & Johnson do Brasil está implementando um projeto de Supply Chain que será inicialmente implantado em toda a América Latina e depois seguirá para o resto d o mundo. Ao final da implementação, toda a empresa estará falando uma única língua. Este também é o primeiro projeto no Brasil de implantação conjunta dos sistemas R/3 e APO - Advanced Planner Optimizer, ambos da SAP, que permitirão um gerenciamento global integrado e otimizado, trazendo em sua esteira amplos benefícios financeiros e mercadológicos para a empresa.
Até 1999, a empresa trabalhava com sistemas caseiros e soluções específicas, muitas vezes departamentais e não integradas. Um dos objetivos da empresa com o R/3 era implantar um processo mais efetivo de order to cash, além de solucionar o gargalo do processo de distribuição.
A Johnson & Johnson Ásia-Pacífico (Austrália, Nova Zelândia, Coréia do Norte, Sudeste Asiático e a China) já havia iniciado um projeto de implantação de ERP para toda a região, ainda sem o APO. A partir dessa experiência, a primeira na corporação a prever uma solução regional e não para apenas uma planta ou país, decidiu-se criar um modelo global. Ao invés de adotar processos separados e redundantes, a Johnson resolveu aproveitar as amplas possibilidades de um gerenciamento global, proporcionadas pelas novas ferramentas, como o R/3 e o APO.
Foi criado um comitê para implantar o modelo global, que começou a rever e a ampliar o projeto inicial do R/3 no Brasil. "Na verdade, o embrião do projeto global está sendo feito e testado aqui no Brasil, porque o projeto da Ásia ainda tinha uma mentalidade regional. Seremos o primeiro mercado a implantar conjuntamente o R/3 e o APO e a ter uma visão integrada dos processos da corporação", explica Carlos Raimundo