meus resumos
Em Cascais uma cidade situada no Sul de Lisboa, onde pude experimentar duas linguagens completamente diferentes. Utilizei uma linguagem que já tinha experimentado anteriormente em outras casas, a segunda casa está situada numa paisagem montanhosa com uma topografia complexa. No primeiro piso, um prisma alberga a maior parte das atividades domésticas e abre-se a sul, em direção ao mar, através de uma parede grande de vidro que deixa entrar luz natural. No exterior, em frente à piscina, organizou-se uma sala ao ar livre e , atravessando uma ruela, situou-se o acesso à garagem.
A influência dos mestres do movimento moderno é muito clara na minha obra; acredito que as influências são sempre conscientes. Recordo um desenho de Mies van der Rohe, onde um edifício linear horizontal se coloca sobre um terreno em pendente. Os pormenores desta casa são bastante complexos.
A piscina, rodeada pelo jardim, está rematada por um lancil de mármore verde e parece mais uma fonte natural que uma piscina propriamente dita. Justifica umas peças de cerâmica especiais desenhadas para pôr em manifesto as esquinas das paredes nas transições entre o interior e o exterior.
Nesta casa não existem janelas propriamente ditas; gosto de brincar com os conceitos de “negativo” e “positivo”, ou “transparente” e “opaco”. O proprietário explicou-me a primeira coisa que queria ver a cada manhã, era o exterior da casa para ter uma ideia do tempo. Em qualquer projeto é necessário abrir uma janela. Ao desenhar uma janela nem sempre encontro as proporções justas entre altura e largura. Tenho sempre medo de que ao abrir uma janela numa parede, o muro comece a tremer a perca resistência. Deste modo introduzi uma espécie de tubo que atravessa de lado a lado o muro que contribui para aumentar a percepção.
Noutro projeto, a casa do cinema para o realizador de cinema português Manuel de Oliveira, desenhei duas grandes janelas,