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O mundo está passando por intensas transformações e, junto a ele, mudam os questionamentos e premissas sobre a diversidade e o contato cultural intensos nas sociedades modernas. Há uma reformulação nas formas constituídas de explicação desta diversidade, e a questão assim colocada faz emergir um intenso debate em torno da produção do conhecimento, de seu alcance e de seus limites, de modo a questionar as formas constituídas do conhecimento atual.
A antropologia coloca seu aparato teórico no histórico do homem como ser social, apontando para a constituição da humanidade como una, como espécime e diversa, por causa das diferenças histórico-econômico-culturais. Contudo, tal visão controversa é hoje alvo de críticas, na medida em que os fatos decorrentes da intensa transformação da realidade parecem não estar contidos em seus princípios explicativos.
É defendido que a missão da antropologia ora poderia ser a de avaliar as diferenças sociais, étnicas, entre outras com a finalidade de avaliar a finalidade de proporcionar alternativas de intervenção sobre a realidade social de modo a não negar as diferenças socioculturais; ora não seria a tradição antropológica suficiente para dar conta do contexto político das diferenças e desta forma não sendo mais qualificada para estes fins.
Ao longo da análise histórica da antropologia, no que se refere a antropologia da educação, é possível ver suas raízes sociais e abordar suas premissas no que afeta seu envolvimento no ensino e a abordagem do homem junto a sociedade, o qual, sem referido estudo, ficaria a mercê da alienabilidade sobre a própria história e arcabouço cultural.
Dado o multiculturalismo empregado na sociedade e, com principal foco, na educação, vê-se a necessidade do reconhecimento das diferenças no interior de uma visão