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- Projeção utilizada no SISTEMA UTM - Universal Transversa de Mercator desenvolvido durante a 2ª Guerra Mundial. Este sistema é, em essência, uma modificação da Projeção Cilíndrica Transversa de Mercator.
- Aplicações: Utilizado na produção das cartas topográficas do Sistema Cartográfico Nacional produzidas pelo IBGE e DSG.
- 60 cilindros tangenciais a meridianos a 6° de distância cobrem toda a superfície terrestre, gerando 60 fusos UTM.
- Como a distância máxima entre o meridiano central de cada fuso e as bordas desse fuso é de apenas 3°, a distorção é pequena.
* a. Um cilindro que toca o globo em um meridiano central de uma zona de longitude está completamente fora do globo e regiões distantes do meridiano central são representadas com área maior que a real.
* b. Um cilindro que toca o globo nas bordas de uma zona de longitude (secante) está dentro do globo naquela zona, regiões dentro da zona terão projeções com área menor que a real.
* c. Assim escolheu-se um ponto ótimo para passar a secante, de forma que as distâncias de toda a zona são semelhantes às reais. Essa posição está a 180 km do meridiano central da zona.
O BRASIL TEM 8 FUSOS UTM
Problemas do Sistema UTM
- É inadequado para escalas pequenas, pois aparecem distorções.
- Cada fuso UTM é uma projeção diferente, não se pode unir mapas de dois fusos nesse sistema de projeção.
- Deve-se notar que as linhas N-S da projeção não são paralelas à direção N-S verdadeira (com exceção do meridiano central).
- Como as coordenadas são em metros e a malha é aparentemente constante, o usuário sem informação pode pensar que o sistema é um gráfico cartesiano, sem perceber as limitações da projeção.
Conclusões
- A projeção UTM é útil em áreas pequenas, em escalas 1:50.000 ou 1:10.000.
- O sistema UTM não dá coordenadas cartesianas em metros, pois sua malha é distorcida em relação às direções N-S e E-O