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As pedagogias diferenciadas incluem-se no objectivo da escola, que continua sendo o de oferecer a todos uma cultura básica comum. Sem renunciar à diversificação, seu desafio vai além : conseguir que todos os alunos tenham acesso a essa cultura e dela se apropriem.
Considerar as diferenças é, então, colocar cada aluno diante de situações óptimas de aprendizagem. As pedagogias diferenciadas aceitam esse desafio e propõem inovações nas maneiras de resolver o problema.
A diferenciação está relacionada à didáctica e ao questionamento sobre o sentido do trabalho escolar, a relação com os saberes e com sua utilização. A obsessão de escolarizar metodicamente pode gerar o contrário dos efeitos almejados.
O principal objectivo deste trabalho é de analisar a diferenciação e práticas pedagógicas favoráveis a transmissão de conhecimentos. Utilizou-se o método analítico e pesquisa bibliográfica.
DIFERENCIAÇÃO E PRATICAS PEDAGÓGICAS FAVORÁVEIS
A TRANSFERENCIA DE CONHECIMENTOS
A diferenciação do ensino e a individualização dos percursos de formação não saberiam fazer a escola “tal como ela é”, contentando-se em acrescentar-lhe a ela o cuidado e a consideração com as diferenças. Não é nem um andar a mais no edifício, nem uma simples modulação das práticas, é uma reconstrução da arquitectura de conjunto que se impõe.
Propõe-se duas respostas complementares a essa questão bastante legítima:
A primeira é da ordem das finalidades. Se o objectivo da escola é influenciar o mundo, os conhecimentos não-transferíveis não têm maior interesse. Para que serve a democratização do acesso ao saber, se não for mobilizável fora da escola?
A segunda é mais didáctica: a falta de sentido das aprendizagens origina uma parte das dificuldades de aprendizagem; ela se ancora especialmente em uma visão limitada das relações entre saberes escolares e práticas sociais. Trabalhando para favorecer a transferência de conhecimentos e o desenvolvimento de