meu trabalho

Fichamento do Capítulo III- A Educação Física no Brasil: saúde, higiene, raça e moral, do livro “Educação Física: Raízes Europeias e Brasil”, de Carmen Soares. O último capítulo do livro Educação Física: Raízes Europeias e Brasil nos traz o processo de consolidação da Educação Física em território brasileiro mediante aos processos históricos e as mudanças que ocorriam durante o fim do século XIX e começo do século XX.
Nesse período brasileiro, a Europa servia como modelo para a sociedade, portanto alguns processos que tiveram início lá foram reproduzidos aqui. Com isto, era necessária a “construção de uma nova ordem econômica, política e social” (SOARES, 2004, p. 70). Era preciso então que o higienismo, a ciência positivista e os ideais burgueses que se construíram na Europa, fossem trazidos para o Brasil com a intenção de desenvolvê-lo. No período colonial brasileiro, a saúde era um fator que causava preocupação, já que a expectativa de vida era baixa e o número de mortalidade era elevado, e isso fez com que os higienistas, com base na eugenia e na hegemonia burguesa, levassem a educação para a conservação e a reprodução da elite brasileira. Contudo, no ambiente familiar havia o pensamento de que a escola traria a desordem da família e, aos poucos, foi sendo desconstruído pelos Colégios. A partir dessa instituição, a concepção de lazer também foi mudada. O lazer não seria mais algo sem determinada finalidade, na verdade, seria a feição de algo útil em tempo livre. Desde a chegada da Corte ao Brasil, tinha-se a necessidade de criar escolas nas cidades, cenário responsável por substituir a concentração no campo, pois, além da mudança da perspectiva entre campo e cidade, o trabalho escravo seria substituído pelo trabalho assalariado, após a abolição do trabalho escravo, isto é, a educação e o conhecimento eram elementos necessários para o desenvolvimento do capital devido ao surgimento de novos meios de produção financeira. Como a elite carecia de uma