Meu pe esquerdo

1 CONTEXTUALIZAÇÃO

O filme “Meu pé esquerdo” retrata a história de Christy Brown, um menino que nasceu com paralisia cerebral, o que tirou quase todos os seus movimentos do corpo, restando apenas seu pé esquerdo com mobilidade.
Christy Brown viveu em uma época muito preconceituosa, onde a sociedade acreditava que uma pessoa com deficiência era uma cruz que a família tinha que carregar. Seu próprio pai por desconhecer as especificidades da paralisia cerebral via o filho como um estorvo e tinha uma certa aversão a ele.
E nesta atmosfera, com muito esforço e persistência, unindo a vontade de viver com necessidade de se expressar, ele consegue atingir seu principal objetivo, ser visto e tratado com igualdade, tornando-se pintor e escritor.
2 DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

A dignidade da pessoa humana está consagrada no artigo 1º, II da Constituição Federal como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, tida como valor supremo. Ela é considerada um atributo inerente a todo ser humano, uma qualidade própria, e não um direito conferido exclusivamente pelo ordenamento jurídico.
A lei nº 7.853/89 que trata do apoio às pessoas portadoras de deficiência estabelece em seu artigo 2º que: “Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico”.
O Filme nos conta a história de Christy, uma criança portadora de deficiência, que mesmo sendo subjulgado, superou suas limitações se tornando um grande artista. O dia a dia de uma pessoa com deficiência é desgastante, conquistar sua dignidade a todo momento é sobre-humano, e isso ocorre porque o Estado é ausente em cumprir com o seu dever, que é de fornecer a eles o minimo de bem-estar pessoal e social. A luta diária é