Meu Nome é Rádio
Tem uma pequena deficiência mental, e é cheio de esquisitices, como colecionar coisas que encontra pelo caminho e carregá-las em seu carrinho de mão dia após dia.
Certo dia Harold Jones (Ed Harris), o técnico do tal time de futebol americano, nota a presença de Radio, e vai estranhando que ele passe por ali todos os dias, nos mesmos horários. Resolve então abordar o rapaz e oferecer-lhe água, mas Radio não está habituado a comunicar-se com outras pessoas e a princípio é arisco às investidas de Harold.
Isso instiga ainda mais Harold, que acaba assumindo uma "empreitada" de tirar alguma palavra de Radio, e aos poucos surge uma simpatia mútua. Logo Radio se tornaria uma espécie de ajudante geral do técnico, o que a princípio não agrada aos atletas do time, que não hesitam em humilhar o "retardado" sempre que podem.
Mas Radio tem carisma, e aos poucos também vai se mostrando menos limitado do que parece, e vai assumindo "tarefas" cada vez mais "complexas", como separar as toalhas do time nos vestiários, cuidar para que não falte água, guardar as bolas no depósito e outras coisas do tipo.
Harold acaba virando um tipo de "protetor" de Radio, e chega até mesmo a castigar seus atletas quando percebem sua hostilidade para com ele. Aos poucos, até mesmo os mais trogloditas e esnobes da equipe acabam aceitando Radio, até porque ele começa a ir com o time às competições, e eles ganham, o que faz com que ele vire praticamente um "mascote da sorte".
Radio acaba ganhando notoriedade também na comunidade, já que está sempre com o famoso time do técnico Harold, e conquista a simpatia até dos mais improváveis. Ainda assim, sempre existem os preconceituosos que "remam contra a maré", e embora Radio seja querido pela maioria, existem alguns poucos que não gostam de sua presença