PERSPECTIVAS SOBRE TEORIAS E PRÁTICAS NA PSICOLOGIA SOCIAL: REFORMA PSIQUIÁTRICA
PERSPECTIVAS SOBRE TEORIAS E PRÁTICAS NA PSICOLOGIA SOCIAL:
REFORMA PSIQUIÁTRICA
Universidade Federal de Pelotas
PSICOLOGIA – 2014/1
PERSPECTIVAS SOBRE TEORIAS E PRÁTICAS NA PSICOLOGIA SOCIAL:
REFORMA PSIQUIÁTRICA
GABRIELA MONTEIRO SAEZ
PATRICIA MEDRONHA SOARES
Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Psicologia Social, do curso de Psicologia, turno noturno, da Universidade Federal de Pelotas ministrado pelo professor Luis Artur Costa.
INTRODUÇÃO
A filosofia do movimento da reforma psiquiátrica possui caráter eminentemente ético, porque ela representa um compromisso com a inclusão sem desclassificar a forma de ser, e a vivencia de cada ser humano. A modernidade, guiada sob a luz da razão, universalidade e da imparcialidade, e distinguiu os indivíduos entre os que a possuíam e os que por ela eram conduzidos, tais como os loucos e as mulheres, que eram tomados pelas emoções e afetos, logos passíveis de serem controlados. O pedestal em que a razão foi colocada em nome da universalidade e da imparcialidade, acabou por desfazer a unidade do ser, pois o apartou entre razão e emoção, glorificando a primeira e desqualificando a segunda. Logo, a moral implantada, criou na sociedade a idéia de soberania ou superiodade entre os classificados como sadios sobre os insanos ou sem razão. Com este processo dual, bem distante do objetivo de construir uma moral dentro de uma lógica da justiça e da neutralidade, destruíram as diferenças, forçando os indivíduos a uma homogeneidade artificial e estética, onde, dentro deste espaço não há lugar para a flexibilidade ou mudança dos padrões estabelecidos. Mesmo enraizada de forma tão contraditória, essa moral continua em voga ainda hoje e é aceita, concebida como uma forma de manipulação e dominação.
COMO SE