Meu nome é radio

Devido a um trauma de infância, o técnico Jones resolve ajudar “Rádio” a se relacionar com as pessoas, ter uma vida social como todo mundo; colocando-o no meio dos alunos de futebol e mais adiante em sala de aula. Como consequência, muita “dor de cabeça”; problemas com os alunos de futebol, a diretora escolar, o sistema educacional, e até com pais de alunos classificados como normais. Ainda assim Jones os enfrenta julgando ser o melhor a fazer e levando os que estavam ao seu redor a fazerem também; mesmo sem querer acabavam fazendo, pois era uma atitude que contagiava. No final de tudo, Jones largou o que ele mais amava fazer (o futebol), para dar mais atenção à sua família e se dedicar ainda mais no ensino de “Rádio”. Ficaram algumas dúvidas... Será que, se Jones não tivesse passado pelo trauma na infância de ignorar a situação do menino deficiente trancado num porão ele teria dado tanta importância e tivesse toda a coragem que teve, de ir contra tudo e todos para aceitarem “Rádio”, o incluindo até mesmo em sua família? Se Jones não tivesse dado tanta importância para o que os alunos fizeram com Rádio, talvez, eles logo o deixariam em paz e acabariam fazendo como todos por ali faziam; o ignorando. Infelizmente nos dias de hoje, ainda é comum as pessoas ignorarem situações como a que “Rádio” passou para não criarem problemas a elas próprias. Não ignorando só as situações, mas o próprio deficiente, como se ele não estivesse “ali”. Nunca saberemos responder a essas questões, apenas saberemos de uma coisa...
“As palavras convencem, mas os exemplos arrastam.”
(São Francisco de