Meu nome é Jonas
O filme começa com a criança sendo submetida a um tratamento hospitalar para crianças com retardo mental, isso ocorria devido a ignorância da sociedade e dificuldade de reconhecer a surdez cedo. Inevitavelmente, esse atraso na identificação da real condição da criança provocava traumas e atrasos no seu desenvolvimento.
Ademais, nesta época, quando a surdez era detectada muitos ainda consideravam essa condição como uma doença que deveria ser tratada e corrigida com o ensino da fala e da leitura labial, e a proibição da linguagem de sinais. Ocorre que, para que ocorra o aprendizado da fala e leitura labial o surdo sofre bastante e é acometido de stress, pois se sente em uma bolha na qual ninguém é capaz de entendê-lo.
Por isso, é que a linguagem de sinais, ao contrario do que se imaginava, não tornava os surdos preguiçosos, era apenas uma forma de possibilitar que eles se comunicassem de maneira mais fácil. No entanto, para que isso seja possível de uma melhor forma é necessário o envolvimento da família e também de toda a sociedade. Assim, com uma divulgação maior da linguagem que efetivamente ajuda na comunicação dos surdos é possibilitada a sua inclusão no meio social. Isto porque, essas pessoas não sofrem com qualquer debilidade mental, apenas se comunicam de uma forma diferente.
Conforme retratado pelo filme, a linguagem dos sinais permite que os surdos consigam expressar as suas vontades, emoções e preferências. Sem essa linguagem eles são obrigados a aceitar coisas impostas por outras pessoas.
Divulgar a língua dos sinais para toda a sociedade é de suma importância para permitir a inclusão