Metralhadoras

Introdução
A metralhadora é uma arma de fogo automática, concebida para disparar tiros sucessivos a partir de cintos de munição ou de carregadores. Seu funcionamento tem pontos semelhantes ao funcionamento de um revolver. Teve papel fundamental na primeira e na segunda guerra mundial. Tem como características ser portátil, usada com o auxilio de um bipé e ser leve e pequena o suficiente para ser usada sem apoios. São usadas geralmente em guerras ou operações policias de grande porte.

Histórico
Na década de 1870, o engenheiro estadunidense John Gatling criou a metralhadora Sistema Gatling. A gatling possuía seis canos, cada um com uma agulha de percussão, e que giravam em torno de um eixo comum, acionadas manualmente por uma manivela.
As munições, situadas em um recipiente acima dos canos, caíam nestes; ao chegar ao topo do giro, os percussores detonavam o cartucho. Na parte de baixo da estrutura, havia uma abertura, por onde os estojos usados caíam.
A metralhadora de Gatling alcançava uma taxa de disparo de até 200 tiros por minuto, mas ela não era uma arma realmente automática, pois o atirador ainda precisava girar manualmente o conjunto.
A maior prova do poderio das metralhadoras viria na Primeira Guerra Mundial. Na guerra, a metralhadora se casou com três outras armas: o avião, o tanque de guerra e a pistola (originando a submetralhadora).
Na Segunda Guerra Mundial, os EUA tinham uma metralhadora tipo SAW (Squad Automatic Weapon) desde a Primeira Guerra, o poderoso Browning M1918, metralhadora esta que podia ser disparada até sem estar apoiada. Os alemães desenvolveram a MG34. A MG 34 podia ser disparada de um bipé, de um tripé ou até à mão, em casos extremos. E ainda podia alternar de rajada automática para rajadas semi-automáticas.
As metralhadoras de defesa eram mais pesadas. Os Estados Unidos tinham a Browning M1919, de 7,62 mm, e a Browning M2, de 12,7mm. Esta última usada quase que apenas contra aviões. Os alemães desenvolveram a MG42,