Metodologias de Custos.
Horngren, Sundem, Stratton (2004) argumentaram que os gestores realizam muitos julgamentos quando mensuram o lucro, e um dos mais importantes é a escolha do método apropriado para calcular os custos dos produtos. As empresas podem apropriar os custos aos produtos por meio da escolha entre diversas metodologias abordadas na literatura. Destacando-se entre elas: o custeio de absorção, o custeio direto ou variável, o custeio pleno ou integral, o custeio padrão, a unidade de esforço de produção, o custeio baseados em atividades.
a) Custeio por absorção;
O sistema de custeio de absorção, além de ser um dos mais antigos sistemas é o único aceito por fins fiscais. Segundo Martins, este sistema “consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gatos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos”.
A premissa fundamental dessa metodologia é separar custos e despesas. Sendo que os custos são apropriados aos produtos, para, no momento de venda, serem confrontados com as receitas geradas, e as despesas são lançadas diretamente no resultado do período.
b) Custeio direto ou variável;
Martins define o custeio direto ou variável como aquele em que “só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o resultado, para os estoques só vão, como consequência, custos variáveis”.
Diferentemente do custeio por absorção, o custeio variável parte do pressuposto de que os custos fixos são difíceis de serem alocados aos produtos e, portanto, devem ir diretamente para o resultado.
Horngren, Foster e Datar (2000) mencionam que o custeio direto ou variável é um sistema no qual todos os custos variáveis são considerados custos inventariáveis. Assim, os custos fixos são excluídos dos custos inventariáveis, sendo custos do período em que ocorrem.
c) Custeio pleno ou integral;