Metodologia

Trabalho de Metodologia

BCG e HIV/AIDS
A epidemia de HIV /AIDS contribuiu para o aumento da incidência de TB em diversos países do mundo. A principal explicação para esse fato é que pacientes com HIV AIDS apresentam imunodepressão que favorece a reativação de LTBI. A OMS recomenda a vacinação BCG, ao nascimento, para crianças infectadas pelo HIV vivendo em países com alta prevalência de TB. Entretanto, é contraindicada para as crianças com HIV que apresentam sinais clínicos da doença ou imunossupressão. Países com baixa prevalência de TB, em geral, não adotam vacinação de infectado.

Uso da BCG na rotina
Países com elevada incidência de TB: a primeira dose de vacina BCG é feita no nascer, a exemplo do Brasil.
Países com baixa prevalência de TB: A primeira dose da vacina BCG é feita aos 12 e 13 nos de idade que possuam teste turbeculínico negativo.
Alguns países adotam o uso de doses repetidas de BCG, já outros recomendam até 5 doses de BCG.

Uso da BCG em PAS
Profissionais da área da saúde (PAS) são considerados um grupo de alto risco para TB, apresentando uma incidência maior do que em outras categorias profissionais.

Recomendações para vacinação BCG no Brasil
A cepa utilizada no Brasil é a Moreau – Rio de Janeiro, que em sua apresentação liofilizada, tem prazo de validade de 6 meses quando conservada em temperatura entre 2 e 8 °C. É apresentada em frascos de cor âmbar contendo 20 doses. Até março de 2006 as recomendações do MS eram as seguintes:
Vacinação de crianças no primeiro mês de vida é recomendada o mais próximo possível do nascimento em crianças com peso superior a 2,0 kg , sendo obrigatória no primeiro ano de vida.

Vacinação de Estudantes e PAS
A política de vacinação à esse grupo esta sendo revisada, e os PAS envolvidos exclusivamente nos programas de tuberculose deverão ser vacinados apenas no caso de não apresentarem cicatriz vacinal e serem não reatores ao TT-ID.

Principais contra indicações
Relativas ou temporárias: