Pedagogia
Os problemas da educação brasileira não são novos, mas já vém de um tempo muito remoto, mais precisamente da época do Brasil-Império. A educação era direcionada apenas para a elite. Não era interessante que o povo fosse alfabetizado, quando vemos o Marquês de Pombal, em 1759, expulsar os jesuítas que ensinavam o povo, criando então as aulas régias, onde só os nobres tinham acesso. Atualmente o que se vê é o rico tendo o ensino básico na escola privada para se preparar para a universidade pública e gratuita, enquanto que o pobre tem o ensino fundamental e médio nas escolas públicas, e quando conseguem, tem que pagar para ter acesso ao ensino superior. Podemos enumerar outros problemas na educação, tais como: má gestão de setor público daquilo que é prioridade, pois a cada mudança de governo não há uma continuidade nos projetos que poderiam favorecer as melhorias no ensino. Ministérios e secretarias servem como moeda de troca entre partidos políticos. Falta também uma visão estratégica para se atingir uma educação para todos com excelência. Falta um melhor entendimento entre a União, Estados e municípios, dificultando a prática do princípio federativo e a divisão de tarefas competentes a cada um deles. A sociedade não tem informação clara com relação aos direitos e benefícios dos professores. São vistos como “coitadinhos”, ganhando menos que outros profissionais; quando a realidade é uma carga horária de 20 horas semanais; tendo 45 dias de férias, com o direito de se aposentar com 25 anos de serviço, além de outras vantagens ditas “não pecuniárias”. Há ainda outros problemas que podemos citar: interesses corporativos, as “causa nobres”, o fracasso escolar, a questão da queda da qualidade do ensino, o despreparo do professor, e por que não dizer, a defasagem do ensino. Estamos longe de uma educação de qualidade para os padrões do século XXI, pois ainda temos que vencer desafios como: a