Metodologia
Urbanização por meio de desmatamento e descaracterização de áreas verdes pertencentes ao
Parque Nacional da Floresta da Tijuca
Tijuca é um nome de origem tupi: ty-iuc, que significa lama, brejo, atoleiro. Este nome que também significa pântano dá nome à montanha e toda a região que surgiu abaixo desta.
O nome apareceu da lagoa do outro lado da serra, que os índios chamavam de Tijuca.
A partir do século XVI a cobertura florestal original do Maciço da Tijuca foi sendo derrubada para extração de madeira, carvão e para dar lugar às atividades agrícolas. As primeiras plantações foram de cana-de-açúcar (Séc. XVI e XVII).
O café encontrou na província do Rio de Janeiro um ambiente bem apropriado para o seu plantio. O café precisava de solos que não fossem nem secos e encharcados. Nesta época existia a crença de que o café deveria ser plantado em “mata virgem”. Com isso, a Mata Atlântica que se consolidou em milhares de anos, começaria a ficar seriamente ameaçada.
O café é uma planta que leva quatro anos para crescer e permanece produtivo por cerca de trinta anos.
Os grandes produtores de café não desejavam a qualidade e desconheciam a produtividade. Queriam apenas a economia de trabalho e capital. Destruía-se a floresta inteira no preparo do plantio.
E no século XVII e XIX praticamente havia desaparecido a floresta da tijuca, devastada pelo o plantio de café.
As práticas agrícolas eram rudimentares e rapidamente os solos se exauriram com a intensa erosão e houve uma diminuição do aporte de água para a cidade.
Após períodos de secas, o Governo Imperial, preocupado com o abastecimento de água, realizou vários atos de desapropriação de terras em áreas de nascentes e promoveu um grande reflorestamento da Floresta da Tijuca e das Paineiras. Em 1861 o Major Manuel Gomes Archer foi
incumbido da tarefa de promover o reflorestamento. O Major contou com a ajuda de 6 escravos e, posteriormente, de