Metodologia
Corrente de pensamento da década de 1950 que surgiu da necessidade de exatidão, através de conceitos mais teóricos e apoiados em uma explicação matemático-estatística.
As principais características dessa corrente geográfica são:
Todo o conhecimento apoia-se na experiência (empirismo);
Deve existir uma linguagem comum entre todas as ciências;
Recusa de um dualismo científico entre as ciências naturais e as ciências sociais.
Maior rigor na aplicação da metodologia científica;
O uso de técnicas estatísticas e matemáticas;
A investigação científica e os seus resultados devem ser expressos de uma forma clara, o que exige o uso da linguagem matemática e da lógica.
Foi usada como um forte instrumento de poder estatal, pois manipulava dados através de resultados estatísticos. Predominou na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, principalmente na década de 1960 a meados de 1970. A partir da década de 1960, a Geografia Pragmática começou a sofrer duras críticas. Uma das principais críticas é o fato de não considerar as peculiaridades dos fenômenos, pois o método matemático explica o que acontece em determinados momentos, mas não explica os intervalos entre eles, além de apresentar dados considerando o “todo” de forma homogênea, desconsiderando, portanto, as particularidades.
A Geografia Tradicional apresenta o positivismo como base das principais correntes do pensamento geográfico.
Foi com base neste, que surgiram as diferentes formas de interpretar a Geografia. Apesar do elevado numero de definição do objeto existente na reflexão geográfica, é possível aprender-se uma continuidade nesse pensamento. Este advém, principalmente, do fundamento comum de todas as correntes da Geografia Tradicional sobre as bases do positivismo. É nesta concepção filosófica e metodológica que os geógrafos vão buscar suas orientações gerais os postulados do positivismo (aqui entendido como conjunto das