METODOLOGIA
Rousseau se posicionou de modo que afirmava que a astronomia nasceu da superstição; a eloquência, da ambição, do ódio, da adulação, da mentira, a geometria, da avareza; a física, de uma curiosidade infantil e, a própria moral, do orgulho humano. Asssim, há vários perigos e caminhos ilusórios na investigação das ciências. Ele colocava que as ciências são inúteis no objeto que se propõe. São nascidas na ociosidade e a irreparável perda de tempo é o primeiro prejuízo que determinam forçosamente na sociedade. Rousseau então fez uma crítica: se perguntássemos aos filósofos de quem recebemos conhecimentos sublimes, se não tivessem nunca ensinado tais coisas, seríamos com isso menos numerosos, menos bem governados, menos temíveis, menos florescentes ou mais perversos? A resposta, para Rousseau, é não. Com isso, reconheceu a pouca importância das produções de tais filósofos e a pouca utilidade dos trabalhos dos mais esclarecidos dos sábios e dos cidadãos, dando a ideia de que o ensino era supérfluo.
6- Qual a crítica de Rousseau em relação ao luxo?
Rousseau acreditava que o o luxo nasceu da ociosidade e da vaidade dos homens e é um dos males que acompanham as letras e as artes. O luxo, raramente, apresenta-se sem as ciências e as artes, e estas jamais andam sem ele. A questão do luxo se baseia em saber o que é mais importante para os impérios: serem brilhantes e momentâneos (com o luxo e riquezas) ou virtuosos e duráveis. Assim, Rousseau fazia uma crítica no sentido de que o gosto pelo fausto absolutamente não se associa, nas mesmas almas, com a da honestidade. Não é possível que espíritos degradados por um mundo de preocupações fúteis se elevem a algo grande e, se tivessem forçã, faltar-lhes-ia coragem. Enquanto se multiplicam as comodidades da vida, as artes se aperfeiçoam e o luxo se espalha, a verdadeira coragem se debilita e as virtudes militares se desfalecem.
7- Em linhas gerais, como