Metodologia
“Definições podem servir como poderosas ferramentas de persuasão. É fundamental apontar que governos tem um forte interesse em promulgar definições de “terrorismo” que enfatizam sua natureza ilegal, antissocial e moralmente ilegítimo.” (Shanahan,2010)
Entre todas as tentativas de encontrar uma definição em comum para o terrorismo, o autor Jack Gibbs, rejeita a ideia de que é necessário uma teoria para que possa formular uma definição para o terrorismo e não faz o uso de uma frase para definir um conceito sua prioridade. Gibbs, propõe uma definição por meio da perspectiva sociológica e formula cinco perguntas que possibilitam encontrar uma definição compreensiva das atividades terroristas, pois, segundo o autor, uma teoria impressionante sobre o terrorismo requer mais que uma conceituação que confronta questões e problemas. Uma definição de terrorismo deve prometer aplicabilidade empírica e facilitar o reconhecimento das conexões lógicas e possíveis associações empíricas. Tal reconhecimento requer uma noção que facilita descrever e pensar sobre terrorismo; e a noção deve ser compatível com cada um dos três possíveis mecanismos explicativos: causação estrito, sobrevivência seletiva, e purposiveness. Foi a partir desta premissa que Gibbs cria as