metodologia
• Objetividade: o conhecimento positivo deve respeitar integralmente o objeto do qual trata o estudo, devendo reconhecê-lo tal como é. O pesquisador não deve, de modo algum, influenciar esse objeto; deve intervir o menos possível e dotar-se de procedimentos que eliminem ou reduzam, os efeitos não controlados dessas intervenções. • Experimentação: o conhecimento positivo repousa na experimentação. A observação de um fenômeno leva o pesquisador a supor algo: a hipótese. Somente o teste dos fatos, a experimentação, pode demonstrar sua precisão.
• Validade: a experimentação é rigorosamente controlada para afastar os elementos que poderiam nela interferir, e seus resultados, são mensurados com precisão, permitindo que se chegue às mesmas medidas reproduzindo-se a experiência nas mesmas condições.
• Determinismo: as leis e previsões estão inscritas na natureza, portanto, os seres humanos estão, inevitavelmente, submetidos a elas. O conhecimento dessas leis permite prever os comportamentos sociais e geri-los cientificamente.
No domínio do saber sobre o homem e a sociedade desejava-se que conhecimentos tão confiáveis e práticos quanto os desenvolvidos para se conhecer a natureza física fossem aplicados com sucesso ao ser humano. Desta forma, o positivismo também é adotado nas ciências humanas, que se desenvolve a partir da segunda metade do século XIX.
A pesquisa de espírito positivista aprecia números; pretende tomar a medida exata dos fenômenos humanos e do que os explica. É, para ela, uma das principais chaves da objetividade e da validade dos saberes construídos. Conseqüentemente, deve escolher com precisão o que será medido e apenas conservar o que é mensurável de modo preciso.1 Metodologia Universidade Anhembi Morumbi