Metodologia
Obsessivo-compulsivo e da síndrome de Tourette
As bases neurobiológicas do transtorno
Obsessivo-compulsivo e da síndrome de Tourette
O TOC caracteriza-se por pensamentos obsessivos, geradores de ansiedade e angústia aos seus portadores. Estas pessoas se sentem obrigadas a realizar ações compulsivas em busca de alívio, mesmo que momentâneo, muitas vezes com a crença de que se o comportamento não for realizado, algum mal poderá ocorrer com ele ou a um ente querido.
O pensamento obsessivo toma conta de sua mente de tal forma, que a pessoa sente-se obrigada a lavar as mãos repetida vezes, ainda que isso a machuque, até sentir-se aliviada.
Por muitos anos o TOC foi considerado uma doença rara por profissionais especializados em saúde mental, porque apenas pequena minoria de seus pacientes queixava-se de sintomas compatíveis com essa condição.
Porém acredita-se que muitas pessoas atormentadas pelo TOC, tentando esconder seus pensamentos e comportamentos repetitivos, não procurem ajuda, o que leva os profissionais de saúde mental a subestimar o número de pessoas com essa doença.
As pessoas com TOC geralmente tem considerável consciência do seu problema. Na maioria das vezes, elas sabem que seus pensamentos obsessivos são sem sentido ou exagerados, e que seus comportamentos compulsivos não são realmente necessários. Entretanto, tal conhecimento não é suficiente para libertá-las de sua doença.
O TOC tende a persistir por muitos anos, até mesmo décadas. Os sintomas podem tornar-se menos graves de tempos em tempos, podendo haver longos intervalos com sintomas discretos. Em geral, o TOC é uma doença crônica.
Não se atribui mais o TOC a comportamentos aprendidos na infância – por exemplo, ênfase excessiva em limpeza ou a crença de que certos pensamentos sejam perigosos ou inaceitáveis. Acredita-se que pessoas que desenvolvem TOC tenham uma predisposição biológica a reagir de forma acentuada ao “stress”.
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