Metodologia Científica - Citacão
Considerando a importância tecnológica do alumínio e a expansão de seu uso, o aprimoramento das técnicas de soldagem utilizadas para este material, tanto em soldas de acabamento como estruturais, é fundamental em diversos setores da indústria, como o aeroespacial e a indústria de transportes.
A soldagem MIG do alumínio apresenta alguns aspectos que dificultam sua operação, dentre esses aspectos está a abertura do arco, por causa das características físicas deste metal.
Visando desenvolver um processo mais adequado de abertura do arco, foram estudadas duas novas técnicas: a primeira baseada na imposição de elevada corrente, combinada à interrupção do avanço do arame, e uma segunda, com aplicação de baixa corrente, associada ao recuo do arame, que demandou o aperfeiçoamento do cabeçote alimentador de arame. A primeira técnica, apesar de assegurar a ignição do arco, resultou em duas formas de abertura condicionadas à geometria da ponta do arame. Uma delas é explosiva com ignição próxima ao comprimento médio do arame eletrodo, e outra suave com ignição próxima ao ponto de contado do arame eletrodo com o metal de base. A segunda técnica, independentemente da geometria da ponta do arame, promoveu abertura suave, com baixo aporte térmico e ignição do arco sempre próxima ao ponto de contado do arame eletrodo com o metal de base, sendo considerada mais adequada que a primeira.
“A utilização de corrente pulsada para a soldagem MIG do alumínio, apesar de ser uma das tecnologias mais indicadas [...] apresenta dificuldades no início do processo” (SANTOS; DUTRA, 2009, p. 122).
De acordo com Santos e Dutra (2009, p. 122):
Convencionalmente a ignição do arco, no processo MIG, é baseada no aquecimento provocado pelo curto circuito estabelecido entre arame eletrodo e o metal de base, porém, o alumínio por possuir uma baixa resistividade elétrica e elevada condutibilidade térmica, reduz e dissipa significativamente o