Metodo estatistico
Neste trabalho irei tratar dos métodos estatísticos e matemáticos. Irei explicar o porquê da sua associação aos outros métodos e caracterizar as suas técnicas e os seus instrumentos de medida na psicologia.
Em psicologia, os métodos estatísticos e matemáticos desempenham funções distintas. O emprego do método estatístico é muito mais geral em matéria de observação e de experimentação psicológicas, visto que intervém, ou deveria intervir, sempre que são resumidos factos numerosos ou que são comparadas aos factos as consequências deduzidas de uma hipótese. Quanto ao método matemático, este oferece um recurso precioso, porém limitado, para se formalizarem certas hipóteses, especialmente com o objectivo de facilitar o seu controlo.
Desenvolvimento
O método estatístico procede ao tratamento dos números que traduzem uma observação quantificada que só tem sentido dentro de certos limites: as únicas propriedades dos números passíveis de ser utilizadas são aquelas às quais a operação de medida faz corresponder determinadas propriedades das coisas medidas. Este método enfatiza a necessidade de uma descrição sucinta das observações, pois a série de medidas não pode ser utilizada na sua forma bruta por ser demasiadamente volumosa e porque não lhe seria possível integrar-se, nessa forma, num raciocínio susceptível de levar a alguma conclusão.
O método matemático, em psicologia, é essencialmente um método de formalização. Isto consiste em utilizar a matemática para exprimir as hipóteses do psicólogo e delas deduzir, de maneira formalmente rigorosa, consequências numerosas e facilmente verificáveis.
A medida em psicologia
Estes métodos são utilizados pelo psicólogo não só em hipotéticos estudos, mas sim a nível da prática diária da psicologia.
Mas existe o problema da “medida” em psicologia, pois embora a matemática moderna possa tornar-se qualificativa e as estatísticas sejam aplicáveis a atributos não quantificados, há, na maioria dos casos, um problema