Meteoritos
Um longo caminho tem sido percorrido, o que nos permite perceber que os meteoritos não são mais do que pedaços de asteroides, bocados da Lua, de outros planetas, fragmentos de cometas que acabam por cair na Terra... O estudo dos meteoritos constitui uma oportunidade única de se poder conhecer o passado mais longínquo do nosso Sistema Solar e de todo o Universo, bem como a sua formação.
Tipos de Meteoritos
Primeiro há que ter em atenção os termos utilizados: meteoroides são as partículas no espaço que dão origem aos meteoros e meteoritos; chamam-se meteoros quando essas partículas espaciais entram na atmosfera terrestre, deixando no céu um rasto luminoso à sua passagem; se o meteoro possui uma grande dimensão e atinge o solo sem ser vaporizado, chama-se então meteorito.
Cerca de 80% dos meteoritos conhecidos são incluídos numa classe designada de condritos, devido ao facto de apresentarem estruturas globulares de pequenas dimensões designadas por côndrulos. A sua composição mineralógica é muito parecida à do nosso planeta nos seus tempos primordiais: uma mistura de olivina, piroxena e ferro nativo. Daí que se conclua que estes meteoritos constituem pedaços do Sistema Solar no seu estado menos evoluído. Em contraste com os meteoritos condritos, existem os meteoritos diferenciados, que se terão formado a partir da fragmentação de corpos planetários que sofreram uma evolução semelhante à da Terra e na qual um núcleo metálico se separou de uma zona mais externa rica em silicatos. Grande parte dos meteoritos acondritos apresenta uma composição química muito semelhante à dos basaltos, a rocha vulcânica mais comum no planeta Terra. Outro tipo