Metalinguagem e intextualidade
Iniciamos este trabalho definindo o que é metalinguagem e intextualidade na sua forma genérica. A metalinguagem é apresentada em determinada linguagens tais como: sons, pinturas e textos que faz referência a si própria. Um exemplo de metalinguagem é um poema falando dele mesmo. A intextualidade é a criação de um texto a partir de outro texto existente. Segundo Moisés (2005, p. 61) “Uma das principais características da transformação sofrida pelas obras literárias, a partir do fim do século XIX, é a multiplicação de seus significados, que permitem e até mesmo solicitam um leitura múltipla”. Este tipo de leitura que é os textos literários, obras de artes e sons, vai se transformando através dos séculos cada um com sua importância. A intextualidade é uma mistura de vários textos dentro de outros textos como citado acima. O reescrever de forma positiva, de quem escreve e o que expressar com sua visão de conhecimento de mundo e seus valores culturais, são muito relevantes para a prática da releitura e escrever. De acordo com Moisés.
O inter-relacionamento de discursos de diferentes épocas ou de diferentes áreas linguísticas não é novo, podemos mesmo dizer que ele caracteriza desde sempre a atividade poética. Em todos os tempos, o texto literário surgiu relacionado com outros textos anteriores ou contemporâneos, a literatura sempre nasceu da e na literatura. (MOISÉS, 2005, p. 62).
O estudo é vasto sobre a intextualidade, devido às várias formas de interpretar o conceito. Tanto Bakhtim e Julia-Kristeva tiveram seus pressupostos sobre as formas de analise em suas épocas. Uns exemplos de tipos de intextualidade são: epigrafe, citação, alusão, reminiscência, paráfrase, paródia, versão/tradução e colagem. “A evolução e transformação sofrida pelas obras literárias, a partir do século XIX, solicita (crítica) um modo de literatura que considere (sistematicamente) as relações entre