Metais pesados na alimentação
Ricardo Lopes – Aluno 1001767 – 28/03/2011
Os metais pesados na cadeia alimentar
Os metais pesados começaram realmente a ser um problema com a revolução industrial.
Nova maquinaria, novos processos para transformação da matéria-prima de uma forma mais rápida e eficiente, levaram a um descontrolo nas substâncias e métodos utilizados. As indústrias altamente poluentes continuam, nos dias de hoje, a mostrar um interesse reduzido pelo meio ambiente, devido à despesa inerente para o correcto tratamento dos resíduos produzidos. Isto faz com que substâncias contaminantes sejam lançadas no ambiente, nomeadamente nos solos e cursos de água.
Os metais pesados são um dos maiores e mais recentes problemas da nossa sociedade.
Estudos realmente conclusivos só foram iniciados com acontecimentos trágicos, como o de
Minamata, Japão. (Wikipédia, 2011) A indústria petroquímica localizada na pequena cidade despejou na baía Minamata cerca de 27 toneladas de compostos contendo mercúrio entre
1932 e 1968. O peixe era a principal fonte de subsistência da população. A tragédia não tardou. Ficou provada a intoxicação por mercúrio após a morte de cerca de 3000 pessoas.
Só passados 30 anos a baía foi considerada livre de níveis perigosos de mercúrio.
O principal problema destes compostos reside exactamente na contaminação da substância essencial à vida tal como a conhecemos... a água! Seja através de esgotos e escoamentos urbanos, pela indústria ou agricultura, ou ainda pela exploração de minas e recursos hídricos. Isto leva, obviamente, à contaminação dos solos e, assim, toda a cadeia alimentar fica exposta às substâncias potencialmente lesivas para a saúde do homem. Os animais marinhos são, no entanto, os que apresentam usualmente níveis superiores de contaminação por chumbo, devido à descarga de tóxicos pela indústria, especialmente em países com baixos critérios e capacidade de controlo.
Os poluentes químicos podem-se