Metais pesados na alimentação

Mania de Grandeza O preço que o progresso nos cobra é muito alto. Com os avanços tecnológicos que visam à busca do maior conforto possível, a natureza é deixada de lado e é apenas usada como meio de extração de bens naturais. Porém, o caminho para a globalização, sendo este visando apenas lucros, é danoso tanto para a natureza quanto para os seres vivos que a habitam. Diariamente somos vítimas da contaminação que está diretamente ligada à industrialização. Entre as substâncias tóxicas que contaminam o nosso organismo estão presentes os metais pesados. São substâncias altamente reativas e que se acumulam no corpo, sendo o organismo incapaz de eliminá-los. Destes metais, alguns são úteis em pequenas quantidades para o homem, como o ferro, que constitui a hemoglobina. Mas se a quantidade limite desses metais for ultrapassada, eles se tornarão tóxicos ocasionando problemas de saúde.
Atualmente, é muito comum a ingestão e o contato com metais pesados que passam despercebidos pela maioria das pessoas. Como na água e no ar - através da poluição -, nos alimentos – pela utilização de fertilizantes e certos utensílios domésticos - e em produtos que contêm esses metais em sua composição - cosméticos, maquiagens, desodorantes -, o contato ocorre sem a menor dificuldade e de forma involuntária. Por exemplo, quando os metais pesados são descartados como resíduos industriais, os mesmos podem ser absorvidos pelos vegetais e/ou animais das redondezas, provocando, assim, graves intoxicações ao longo da cadeia alimentar.
A variedade e a quantidade de metais pesados “livres” pelo meio em que vivemos são absurdas, assim, aumentando as chances de contaminação. Os principais meios de contato com metais tóxicos são através dos alimentos. Geralmente os efeitos da contaminação são difíceis de serem distinguidos e perdem em especificidade, pois podem ser provocados por outras substâncias tóxicas ou por interações entre os mesmos. A manifestação dos efeitos está diretamente relacionada à