O homem e as tecnologias são indissociáveis, isso o faz singular e original entre os seres vivos. Sua técnica vem evoluindo através do tempo, junto com o homem e em harmonia com ele, progredindo com a humanidade. Existem saltos no conhecimento, com intervalos entre rupturas tecnológicas, como os gregos, a revolução industrial, com motores a vapor em 1780, até hoje. E com isso, a indústria vem se revolucionando com o passar do tempo para atender suas necessidades. A ciência vem evoluindo ao passo de ser quase uma evolução estável, porém entre a filosofia existe uma barreira que as torna quase incomunicável. Com o começo do século 19 e a estabilização da indústria, uma nova relação com a ciência e a tecnologia é constituída, uma relação que atrapalha quase que completamente a ordem filosófica estabelecida desde Platão e Sócrates. A ciência e a tecnologia são fundamentalmente separadas, no aspecto da essência, mas com a chegada do século 18, essa relação muda, e a relação entre oposição da ciência e da tecnologia tornam-se uma relação de composição. O que gera um novo dinamismo, o que, segundo Stiegler, leva a uma "inovação permanente" que leva a tecnologia a se transformar quase continuamente, levando ao processo de globalização. Surge então a competição tecnologia com a abertura de novos mercados e a inovação tecnológica, a otimização da produtividade mecânica, gerando uma guerra econômica tecnológica – cientifica, um problema de separação entre os sistemas da organização social, organização espiritual, lingüístico, político, econômico, religioso, epistemológico, jurídico, metafísico e até biológico e todos estes, interligados ente si através do sistema tecnológico pelo dinamismo dos eletrônicos e da internet. Através dos anos, o mundo vem se tornando cada vez mais competitivo, entre as tecnologias para atender as necessidades dos homens, como carros, água potável, eletricidade, e isso acarretam mudanças bruscas para a sociedade, pois até o século 18,