Metafísica de Heidegger

565 palavras 3 páginas
Martin Heidegger trabalha com a ideia de que a metafísica é uma forma de pensamento dual, como se inicia em Platão. Nos tempos Modernos, a metafísica essa dualidade, passa também a ser uma filosofia do sujeito. Essas duas formas desembocam em um trabalho de discussão epistemológica, onde impera a relação sujeito-objeto: o sujeito deve representar o objeto. Ora, essa forma implica em dominação: só há objeto a ser apreendido se há sujeito, e só há sujeito se há objeto.
No decorrer do livro, Heidegger coloca em evidência a questão do “Nada”. Há alguns questionamentos sobre o nada, tais como: Que é o nada? Onde procuramos o nada? Onde encontramos o nada? Para que encontremos algo não precisamos, por acaso, já saber que existe?
Heidegger apresenta uma resposta sobre esses questionamentos a respeito do nada, onde ele diz que o nada se revela na angústia — mas não enquanto ente. Tampouco nos é dado como objeto. A angústia não é uma apreensão do nada. Entretanto, o nada se torna manifesto por ela e nela, ainda que não da maneira como se o nada se mostrasse separado, “ao lado” do ente, em sua totalidade, o qual caiu na estranheza. Muito antes, e isto já o dissemos: na angústia deparamos com o nada juntamente com o ente em sua totalidade.
Há uma analítica existencial de Heidegger, e esta por sua vez tem uma estrutura ontológica da existência que desconstrói a tradicional concepção metafísica da subjetividade, por meio de uma verdadeira compreensão dos aspectos da Existência, da Facticidade e do Ser-no-mundo.
A Existência do ponto de vista geral é o que está aí. Um fato bruto e incondicionado de estar presente.
A Facticidade apresenta um modo de ser, como um mero objecto de investigação desinteressada, separado de qualquer interesse prático ou pessoal. Tem a ver com as condições contingentes que não dependem das nossas escolhas. A facticidade também inclui todas aquelas minúcias factuais acerca das quais não se tem nenhum controlo. É o caso da data do nosso

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