Mestres da mudança
O filme foi baseado numa história ocorrida na Califórnia, em 1967. O filme propicia um interessantíssimo debate sobre educação e autoritarismo através da história de Rainer Wegner, um professor que, para discutir o fascismo, propõe um experimento no qual ele próprio assumi liderança de um “movimento” denominado “a onda”, cujo principal lema é “força pela disciplina”. Em pouco tempo, a experiencia sai do controle e os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompe-lo. Mas é tarde demais, e “A Onda” já saiu de seu controle.
O que é interessante nesta história é que nós enquanto educadores e formadores de opiniões, temos a faca e o queijo para mudar os pensamentos e política de um País, mas o que acontece é que muitas vezes nós também somos dominados por um Líder, chamado Sistema que acaba nos limitando e nos levando a fadiga para tentar mudar o mundo.
Rainer Wegner era um professor da linha anarquista, ouve punk-rock dos anos 70 e é um líder nato ele se encontrou na obrigação de assumir a disciplina sobre Autocracia. E ele para se encaixar na disciplina ele se modificou e adaptou suas aulas unindo as características de um autocrata com as características da pessoa anarquista, um pensamento contra o sistema de forma organizacional.
Ele propôs de forma “liberal” experiências como marchas, diálogos através de você quer falar e fique em pé, uniformização. E seus ideais de aula, foi estrapolado para fora do ambiente escolar, formando opiniões e criando-se uma comunidade contra o sistema. Alguns críticos diz que a abordagem é a mesma a de Hitler, formar críticos através da formação de opinião forçada. E hoje, temos muitas coisas nos manipulando, um dos maiores marqueteiros de opinião é a mídia, a Tv, hoje, somos escravizados pelo modismo e pensamos igualmente aos meios midiaticos. Nós somos totalmente manipulados.
E quando a coisa sai do controle como a Onda, os Skinheads, os Punks e