Mestre

Palacim
Cap 3

Quinto e Capitação

O quinto era imposto estabelecido nas Ordenações do reino e se referia aos direitos senhoriais do rei que tinha direito sobre todos os metais do subsolo de suas terras. Como ele não realizava a exploração dos metais, ele cedia a seus súditos o direito de explorar o subsolo em troca do pagamento do quinto. O ouro era extraído da terra e levado as Casas de Fundição. Lá era fundido em barras e era quintado, retirava-se um quinto para o rei. Depois, o ouro em barras recebia o carimbo real e era devolvido ao mineiro.
Esse sistema foi introduzido no Brasil pelo alvará de agosto de 1618. A casa de fundição referente as minas de Goiás, ficava em SP.
Quando extraia o ouro, o mineiro poderia usá-lo em pó como moeda de circulação, pois nas minas, não havia outra moeda. Ele comprava tudo quanto precisava e pagava em ouro em pó. Se quisesse sir das minas com seu ouro, ele precisava de fundi-lo e quitá-lo. Então viajava para SP nas caravanas de comerciantes. Ao passarem pelos registros, cada mineiro declarava a quantidade de ouro em pó que levava p SP e recebiam uma carta de guia. Aquele que era o mais abonado da tropa recebia todo o ouro e a incumbência de levá-lo ate a casa de fundição. Era acompanhado pelos demais mineiros que tinham lhe entregue seu ouro. Quando chegavam na casa de F, o ouro era fundido, extraía-se o quinto que cada um deveria pagar ao rei, e cada mineiro recebia seu ouro de volta, em barras de ouro e já com o selo do REI.

Em 1735, o quinto foi substituído pelo sistema de CAPITAÇÂO: cobrava-se um valo por cada escravo que trabalhava nas minas. Assim, cada mineiro passou a pagar não pela quantidade de ouro extraído e sim pela quantidade de escravos que cada um tinha empregado em suas lavras. Foi assim que se estabeleceu o sistema de senso e capitação.
Segundo Palacim, Goiás contribuiu, nos primeiros anos, com 2000 a 2500 quilos de ouro.

CONTRABANDO: devido as longas distâncias a grande extração de ouro e