Mestre

GÁS NATURAL: AS QUESTÕES DA QUEIMA E DO CONTROLE1
Gilberto Alves2

O gás natural é uma fonte de energia não renovável, característica importantíssima a ser levada em consideração na gestão dessa fonte de energia, e, como tal, deve ser muito bem regulada por mecanismos sólidos que garantam a preservação maximizada desse recurso, um planejamento eficiente de sua utilização, com recursos muito bem estruturados para o seu escoamento e a sua distribuição. Dentre as aplicações do gás natural destacam-se a sua utilização como gás encanado para os domicílios residenciais, comerciais, industriais, co-geração e como combustível veicular.
O artigo da Exame.com, intitulado “Consumo de gás natural cresceu 30% em junho”, de 24/07/2013, relata que o mercado de gás natural vem se mantido em função da geração termelétrica, enquanto reduz em outras aplicações. O aumento para 72,446 milhões de metros cúbicos por dia(m3/d) é “função das chuvas fracas no fim de 2012, o que reduziu de forma significativa o nível dos reservatórios das hidrelétricas”. A principal produtora de gás natural, no Brasil, é a Petrobras. Essa empresa empreendeu um grande esforço para a utilização dessa fonte de energia a partir do ano de 2000, quando criou em sua estrutura organizacional a diretoria de gás e energia e empreendeu esforços para participar de todas as empresas estaduais de gás no Brasil, além de participar dos empreendimentos de geração de energia, sobretudo nas ondas de apagão que ocorreram no Brasil fruto dos baixos investimento na geração de energia pela principal fonte de geração de energia no Brasil que são as hidroelétricas. Frisa-se: ao contrário do que acontece com as outras fontes de energia à base de combustíveis fósseis, o gás natural é o único monopólio existente no Brasil. Dentre todas as empresas estaduais de distribuição de gás no Brasil, a única em que o estado não tem controle é a do Espírito Santo, tendo sido dado o controle dessa atividade exclusivamente para a