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A partir dos anos de 1990 houve a explosão do processo de globalização que vem intensificando e acelerando os fluxos legais e ilegais da economia em uma escala mundial. Tais fluxos ilegais se mundializaram e o tráfico de drogas tornou a terceira atividade econômica ilícita mais rentável do planeta e, ao mesmo tempo, beneficiou se das fronteiras fluidas e da deficiência dos Estados nacionais em vigiar seus territórios, proliferando suas escalas de produção, distribuição e consumo. Como a droga a cada dia vem se tornando um produto cada vez de mais fácil consumo e que aumenta de forma crescente o número de usuários e dependentes químicos, seus impactos são sentidos tanto na área social quanto na área econômica da sociedade. Portanto, o consumo de drogas não trazem impactos apenas ao usuário. Atualmente, uma parte considerável do orçamento em segurança pública de um número elevado de países é gasta com medidas de criminalização, reprovação e punição à dependentes químicos, em sua maioria, de drogas ilícitas. O número de crimes associados ao comércio, uso e consumo de drogas aparecem na lista dos mais altos. Qual seria a solução? A descriminalização de determinadas drogas e da quantidade do seu uso já vem sendo aplicadas em alguns países como forma de redução da violência e, na sociedade brasileira é assunto recorrente nos debates políticos, os ex deputado Fernando Gabeira e presidente Fernando Henrique Cardoso já se manifestaram a favor da descriminalização da maconha e manifestações populares como a marcha para a maconha já aconteceram em nosso país, porém existem muitas variáveis que devemos levar em conta para concluirmos se a medida da descriminalização será a mais eficaz para a nossa realidade.
A necessidade do uso de drogas
Quando nos deparamos com pesquisas realizadas com dependentes químicos a maior parte do uso ilegal de drogas tem o motivo recreacional. Esses usuários que passaram a consumir drogas ilícitas a