MESA REDONDA
Néia: Olá ouvintes! Estamos no ar com mais um tema polêmico: PENA DE MORTE. E você, o que pensa sobre o assunto? Pena de morte é o processo legal pelo qual uma pessoa é morta pelo Estado como punição por um crime por ela cometido. E para falar sobre isso, defendendo ou contrapondo, temos os nossos convidados estudantes de jornalismo, Thais Luz, 24 anos, Michele Santos, 21 anos, Jaqueline galdino, Aline Ricaldi, Amanda Brito, Evans Fitz e Lucas Fernandes nos comentários.
Michele: Os crimes como estupro, latrocínio, homicídio, sequestros e outros bárbaros que existem, não deveriam passar impunes, como é o que acontece no Brasil. Deveriam ser severamente punidos com a penalidade de morte. Hoje nenhum bandido tem medo de cometer um crime e ser preso. Pois um dos motivos é que o julgamento demora anos e o crime pode ter várias interpretações na nossa lei. A pessoa acabaria respondendo ao processo em liberdade e livre para cometer mais crimes.
Um exemplo: Quem não se lembra da história do menino João Hélio, em 2007? O menino de 7 anos que estava no carro que foi assaltado e sua mãe não conseguiu o tirar a tempo. Os bandidos entraram no carro e partiram em alta velocidade levando o garoto dependurado por 7 km. Um dos bandidos na época era menor de idade e foi para uma clínica de reabilitação. E em uma rebelião matou um policial. Por ser ameaçado de morte, o Estado definiu que o menor fosse integrar ao Programa de Defesa a Vítima Ameaçada de Morte e que fosse morar na Suíça para tentar recomeçar a vida.
Mas como recomeçar a vida? E a família de João Hélio quando vai ter esse direito de recomeçar? Acho que nunca.
Mas a sorte que outro Juiz cancelou essa arbitrariedade e o manteve aqui no Brasil, mas ainda vivo.
É difícil imaginar que alguém consiga pagar pela vida de uma pessoa, alimentando-se 3 vezes ao dia, tomando banho de sol, enquanto a família da vítima chora pela morte dela.
Tudo isso pode parecer radical, muitos vão dizer que pode ocorrer