Merengue
Morreu em Cochim em Dezembro de 1524 foi um navegador e explorador, nobre e administrador português.
Destacou se na era das grandes navegações, sendo o primeiro a levar uma frota da Europa à Índia. Foi, ao final da vida, governador do Estado Português da Índia, conjunto de colónias estabelecidas no litoral do actual país, organizadas e administradas por Portugal.
Em 1480 foi admitido na Ordem de Santiago, e mais tarde é mencionado por Garcia de Resende na Crónica de D. João II, como fidalgo d’el-Rei, devido aos serviços prestados à coroa e também pelos seus antepassados mais directos.
Pela sua diligência (ser bom) e capacidade de chefia é nomeado para o comando da 1ª armada portuguesa destinada à Índia. Partindo do Restelo a 8 de julho de 1497, após quase dez meses chega a Calecute, em maio de 1498, apesar dos ventos e correntes do desconhecido do Índico.
Vasco da Gama precisou lidar ainda com a oposição dos mercadores muçulmanos do porto indiano, que o impediam de estabelecer laços diplomático-comerciais pacíficos com o Samorim, o que certamente arrasaria seu comércio. Após várias lutas, Gama inicia a difícil viagem de retorno a Lisboa em agosto de 1498, chegando apenas um ano depois.
Esta viagem foi a primeira daquilo que viria a ser conhecido como a “Carreira da Índia”, rota directa entre Europa e o Oriente, que proporcionou ao reino português extensas e lucrativas vias de comércio. Vasco da Gama teve inúmeros benefícios, como por exemplo o direito de usar o título de dom, concedido pelo rei d. Manuel. É nomeado ainda Almirante do Mar da Índia com as mesmas honras e rendas ao de Almirante de Portugal.
Vasco da Gama casa-se com Catarina da Silva, filha do alcaide de Alvor, com quem tem sete filhos. Em 1502, inicia sua segunda viagem ao Oriente, após desentendimentos de Pedro Álvares Cabral com o rei. Mas, nas próximas duas décadas, levará uma vida tranquila, indesejado na corte e afastado dos assuntos da Índia.
Com a ascensão