Pesquisa Operacional
Desde 1776, a obra A riqueza das nações, de Adam Smith, já previa o modelo de gestão que ditaria as regras nas indústrias. Segundo o economista escocês, a cadeia de produção deveria ser bastante fragmentada, transformando cada funcionário em um especialista na sua função. Quase cem anos depois, Frederick Taylor, de certa forma, daria continuidade ao pensamento de Adam Smith. Controle rígido e eficácia operacional eram palavras de ordem para Taylor, que acabou conhecido como o pai da Administração Cientifica. Nas indústrias em que trabalhou, impôs aos funcionários uma rotina de tirar o fôlego, aumentando exponencialmente a produtividade. As tarefas eram sistemáticas e controladas do inicio ao fim: não apenas os procedimentos, mas ate o tempo de produção era padronizado. No século XX, Henry Ford seguiu a risca as recomendações de Taylor, lançando a primeira linha de montagem automatizada. Dono da Ford Motor Company, ele instalou o novo sistema em suas fábricas e ordenou seusfuncionários ao longo da esteira rolante: cada operário tornou-se responsável por uma parte especifica do processo de montagem. Desde então, o desenvolvimento do setor industrial não parou. Muito pelo contrario: de lá para cá, as novas tecnologias tornaram o processo produtivo ainda mais eficiente, provocando o surto industrial dos séculos XIX e XX, essa visão de gestão fomentou um crescimento econômico sem precedentes. Em geral, as primeiras manifestações ambientalistas suspeitavam de que o meio ambiente não suportaria o aumento exponencial da demanda por recursos naturais, tornando esses elementos cada vez mais raros. As décadas de 1970 e 1980 intensificaram ainda mais as preocupações ambientalistas. Em 1973 ocorria o primeiro choque do petróleo, ocasião em que os países árabes, detentores das maiores reservas do mundo, racionaram a produção do combustível, reconhecendo que ele não era um recurso inesgotável. O